REGINALDO DIAS
Formado em História na Universidade Jorge Amado
Pós-Graduação – História Social Política e Econômica do Brasil
Novembro de 2021
Mais de três séculos de crueldades, Navios Negreiros, troncos, correntes, castigos em abundância, suicídios, a tudo isso, chegamos ao século XXI sem o mínimo de desculpas oficial do Estado Brasileiro, aparentemente o País não tem remorso. Foram mais de 11 milhões de seres humanos retirados a força do seu habitat, por aqui acredita num desembarque de mais de 3,5 milhões. O filme AMISTARD fica como sugestão.
14 de maio 1888 quanto tempo se passou. Mandaram nossos irmãos ir por aí, sem pão, sem teto, sem lar, pois quem tanto fez, produziu, ajudou desenvolver nossa economia, gerou riqueza a outrem, não passa agora de peça descartável. Quanta dor, banzo, depressão, oh! Céus.
Agora nosso lar a rua, enfrentar o mundo cão com minhas armas, Eugenia, a vadiagem usada para opressão, oh! Céus.
O Brasil de 20 de novembro de 2021 nos faz refletir (o bom seria que fosse todos os dias do ano) que o nosso País ainda deve percorrer um grande caminho da reparação, mas, somos forte o suficiente para enfrentar essa insanidade que permeia o seio social mundial, e em especial o Brasil, que apenas insiste em ver diferenças das pessoas pela tonalidade da pele. Além disso os investimentos do Estado em áreas periféricas são ínfimos, e esses lugares somos maioria, até quando?
Já estarmos em várias áreas econômicas: médicos, engenheiros, jornalistas, empresários, porém, a pirâmide social ainda é muito desigual, e o fato de estarmos alcançando outros espaços sociais, os racistas persistem em conviver no seio.
O BRASIL TEM EXPERTISE de como ser RACISTA, por isso resista, LUTAR SEMPRE!!!!
“A EDUCAÇÃO É O CAMINHO MAIS RÁPIDO PARA DIMINUIR AS DESIGUALDADES”
Reginaldo Dias
“… ser negro no Brasil é, pois, com frequência, ser objeto de um olhar enviesado. A chamada boa sociedade parece considerar que há um lugar determinado, lá em baixo, para os negros e assim tranquilamente se comporta. Logo, tanto é incomodo haver permanecido na base da pirâmide social quanto haver” subida na vida”
Milton Santos
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